A concorrência era desleal: diante da entrada da 12ª Feira do Livro de Torres, aquele mar deslumbrante, uma cor de jade claro, um horizonte azul-marinho (o verdadeiro azul-marinho), a espuma... quem vai se importar com livros diante de um cenário como esse? Pois o público disse presente em todos os dias que eu visitei a feira! Não houve dia em que não houvesse um público interessante, visitando as tendas e se reunindo para ouvir os escritores convidados!
Mesmo assim, fiquei eu com a pulga atrás da orelha. Afinal a Associação Gaúcha de Escritores havia me convidado para participar do Bate-boca Bom, no domingo de manhã. Domingo? Em plena praia? Às onze da manhã? Me preparei para conversar informalmente com os amigos e conhecidos escritores... e me deparei com uma platéia coesa, interessada e disposta a ouvir e conversar com os autores, num dos momentos mais relaxantes da última semana. Houve muitos momentos em que meus olhos se perdiam no horizonte que se via desde onde as cadeiras estavam reunidas. Mas os ouvidos tinham de ficar ali, ligados no bate-boca bom mesmo, onde se falou de Literatura e do cotidiano dos autores. Não tem dia em que não aprendo algo novo, neste mundo.
Mas, convenhamos, aprender que livros e mar combinam perfeitamente, com uma paisagem maravilhosa como aquela por diante, é uma lição que dá gosto de aprender!
Da esquerda para a direita: eu, Dilan Camargo, sua esposa, Magda Brito, e Caio Riter, o patrono da Feira |
Uma recepção pra lá de simpática: caricatura dos autores participantes do evento
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Na hora do Bate-boca bom, o público participou
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Os escritores do encontro do dia 9 de setembro e a equipe organizadora da Feira. |
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