Foi marcante, mas foi uma maratona. Quando chegou ao final do dia, eu já não tinha mais certeza do que tinha conversado com quem, uma confusão só! Mas foi ótimo, porque a visita à EMEF Martha Wartenberg me colocou a conversar com diferentes idades e níveis de leitores, que leram A Casa e Contos do Sul e encomendaram vários Um vulto nas trevas depois do bate-papo. Na verdade, aprendi muito neste dia e tenho pensado em várias coisas sobre a leitura, os modos de ler e os níveis de leitura, que normalmente vistos como resultado de uma equação intelectual que combina idade e o vocabulário adquirido do leitor ao longo de sua vida. Mas não, caros amigos, fiquei pensando que o nível de leitura de alguém está muito mais alinhado com as leituras que fez anteriormente, do que, simplesmente, vocabulário e idade. Daí que os alunos da Martha Wartenberg colocaram em xeque, pelo menos para mim, a máxima que diz que não importa a qualidade do que o (jovem) leitor lê, desde que leia.
Será mesmo?
Estou com a pulga atrás da orelha. Terá razão Harold Bloom, o crítico inglês que sentou a marreta em Harry Potter, em seu tempo, dizendo que quem começa lendo Potter termina lendo Stephen King (e isso era um comentário bem pejorativo)? Talvez ele quisesse dizer que quem começa lendo um texto mais comercial, sem tanta qualidade literária dificilmente partirá para a Literatura de arte, aquela que exige do leitor um ato maior do que abrir o livro, compreender as palavras, e virar a página.
Exige pensar.
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Animação e descontração durante o bate-papo
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| A equipe que me recebeu na escola: da esquerda para a direita, professora Joseane, eu, professora Cláudia e Elisabete, a bibliotecária |
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Essa é para quem não acredita em Saci
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| Turmas compenetradas |
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Alguns dos trabalhos sobre o livro de poesias deste ano, A Casa
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| Uma recepção calorosa! |
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