Oi! Bem-vindo ao Diário de Viagem - Porteira da Fantasia. Este blogue tem como objetivo tornar permanentemente disponíveis os textos da Agenda do site www.porteiradafantasia.com, bem como as fotos das visitas que realizo ao longo do ano. Obrigada pela sua visita.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CMET Paulo Freire: para guardar na memória


A medida em que o ano vai terminando a gente vai chegando às últimas datas. E a última visita agendada, aconteceu durante a 30ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo. Foi um encontro com os alunos da Semec Paulo Freire, de Porto Alegre.
A Paulo Freire inclusive, já começou a me receber em seu espaço, antes mesmo da minha visita. Semec, que atende entre seu público turmas do EJA e deficientes auditivos, começou a trabalhar meus livros através do aurum Domini - O ouro das 
 Missões, em uma experiência de leitura que trouxe para as salas de aula, a experiência de vida das pessoas. Minha presença foi apenas uma parte do processo levado à cabo pela competente equipe de professores que faz mais do que ensinar: oferece possibilidades.
Foi um fim de tarde especialíssimo para mim. Além das surpresas físicas, como a decoração de uma sala com motivos de histórias de terror, espaço dedicado a contação de histórias assustadoras, foram feitos encenações, prática de leitura e a mostra de talentos que fazem a gente pensar nas infinitas possibilidades que somos todos nós. E a escola trabalhou com muito carinho Contos do Sul, o livro de contos que editei em abril e que, graças aos leitores, já está no prelo para uma segunda edição.
Por último, fica um agradecimento especial à equipe de tradutoras para Libras, que me possibilitaram conversar com todas as pessoas presentes. Foi muito especial. Aprendi muito com todos vocês. Obrigada por essa oportunidade. E obrigada à Câmara Rio Grandense do Livro que, através de seus programas, faz essa ponte indispensável entre o autor e o público: foi graças a um dos programas de incentivo à leitura da CRL, que pude conhecer a Paulo Freire.

Na Paulo Freire, muitas surpresas. Inclusive, um Saci de relógio!

Uma parte da equipe que me recebeu e me
ajudou a conversar com os alunos

Outra parte da equipe de professores que possibilitou a minha visita.

30ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo - os amigos

Muita gente querida apareceu na 30ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo, alguns para trabalhar e outros só para visitar. Dê uma olhada nesta seleta galeria que se fez presente na nossa Feira!

Com Dilan Camargo, poeta

Annie Müller, escritora

Atrás de mim, da esquerda para a direita: Suzi, da biblioteca municipal,
Denise, professora de Tai-chi-chuan e
Milene Machado, professora, contadora de histórias e escritora

 Da direita para a esquerda, Silvia Kaercher, eu e a filha dela


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo - último dia

     O último dia da minha participação na Feira do Livro foi, mais uma vez, um momento de muitos autógrafos. Desta vez, fui conversar com a criançada no palco central do evento e tive o prazer de dividir a cena com meu personagem Rodolfo Habichuela, aliás Tomé Rodrigues, que foi sabatinado pelas crianças. Uma delícia, porque os leitores vinham com perguntas do tipo "na página 46 você disse isso e mais aquilo. Por que?" E o Tomé, afinado com o papel, se saiu com fôlego de todas as saias justas nas quais os leitores o puseram.
      Aproveito aqui, o espaço para deixar um abraço especial à Paulo Stürmer. No ano passado, foi este talentoso ator que representou  Habichuela, criando, cenicamente, o personagem, e dando vida à ele. Com certeza, o trabalho de Paulo marcou os visitantes da feira de 2011. Além do talento, Paulo é muito parecido com o desenho criado por Joel Nunes (o ilustrador de O Rubi Ragank), e todos os detalhes do personagem do ano passado tiveram de ser repetidos em 2012, inclusive o cachecol amarelo que Rodolfo usa, por ter seu coração coberto por uma camada de gelo. Um desafio para o Tomé, que este ano enfrentou temperaturas acima dos 30ºC ao longo da feira. Aos dois, o meu "muito obrigada!", pelo carinho com as crianças, com a história e com o personagem. Valeu, meninos!

A fila dos autógrafos

 Uma das fornadas literárias. De dentro do forno
saem livros e muitas histórias



Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo - 4º dia

       A outra sessão de autógrafos que tive foi especial: foi o lançamento oficial do livro de poesias A Casa. Este livro, que conta com ilustrações de David Bissigo Ricco, feitas especialmente para os leitores se divertir pintando os aposentos de uma casa, reúne os textos criados para o espetáculo do ano passado do Grupo Endança, dirigido pela professora e coreógrafa Tuane Correa. Tenho um carinho muito grande por este livro, primeiro porque não me considero uma poetiza, e ainda assim, acho que o livro não faz feio. Segundo por foi criado especialmente para estas meninas e elas curtiram muito, tanto a publicação - que muitas trouxeram pintadas - quanto os poemas - que muitas sabiam de cor.

A fila dos autógrafos. Nos painéis do fundo, os desenhos criados pelas crianças
 para a decoração da sala de aula, e que foram transformados nos painéis e
doados para a ala infantil da
Biblioteca Pública Machado de Assis de Novo Hamburgo

As meninas, durante a coreografia

Duas bailarinas do Endança, prestigiaram
a sessão de autógrafos e dançaram o "Hall"


Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo - 3º dia

          O terceiro dia de feira foi marcado pela presença das escolas e por muito, muitos, autógrafos em A história do Rubi Ragank e O Rubi Rangak livro distribuído gratuitamente entre os alunos da rede municipal de ensino. Foi muito legal e muito emocionante. O projeto em si mesmo é de uma positividade enorme. Teve muita criança emocionada em ganhar um livro, o primeiro livro da sua vida. A importância disso, só pode ser dimensionada por quem ama os livros e viu nos olhos dessas crianças o brilho de uma conquista.

No palco, com Rodolfo Habichuela
respondendo às perguntas da criançada.

Fila dos autógrafos

Autógrafos, no saguão do teatro

 Outra turma de leitores de A história do Rubi Ragank


Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo - 2º dia

A segunda participação na Feira, foi a sessão de autógrafos de Duplo Fantasia Heroica-3, da Editora  Devir. Foi um momento bem legal, com a presença de Christopher Kastensmidt, meu colega na publicação, um pocket book que reúne sempre dois autores, com dois contos. O livro teve um lançamento durante a Feira do Livro de Porto Alegre e resolvemos vir para cá com o livro.
Essa publicação me dá muita alegria, porque além de estar dividindo o espaço com o Christopher, que é um autor norteamericano radicado em Porto Alegre há anos, e que no ano passado foi finalista do Prêmio Nebula, também me permitiu explorar um momento da nossa história que eu acho fascinante: o episódio das Missões. No caso do Duplo, o conto participante é O relato do herege, que pode ser definido como uma dark fantasy bastante sombria, que relata a história de Índigo Ruiz Lopes, um degredado, originalmente condenado por bruxaria - o que marca um contraponto com o conto do Christopher, que é muito mais leve e divertido.
Durante a sessão de autógrafos apareceu muita gente querida, como o Gilberto Abrão, patrono do evento, a Ariane Brusius e a Léia Stein. Foi bem legal estar com os amigos.

Na sessão de autógrafos do Duplo Fantasia Heroica-3,
com Christopher Kastensmidt (esq), e o patrono da
30ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo, Gilberto Abrão (dir).

Durante a sessão de autógrafos, com Ariane Brusius


Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo - 1º dia

          Vamos deixar claro, logo de início: eu não fui a patronesse da 30ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo. Mas estive muito por lá e, modéstia à parte, dei muito autógrafo. Mas também encontrei muitos amigos e tive o prazer de ser, mais uma vez, parte desta história bacana que se iniciou no ano passado, que foi a parceria de Um Cultural na organização do evento. É sempre uma alegria ver um personagem "sair" de um livro, Rodolfo Habichuela nasceu para emergir das páginas coloridas de A História do Rubi Ragank. Este ano, quem representou o personagem foi Tomé Rodrigues, ator aqui de Novo Hamburgo, que também está fazendo um dos duendes natalinos da programação local.
          No primeiro dia, então, encontrei uma turma de alunos do ensino municipal, que bateu dois papos comigo: primeiro, uma conversa bem informal. Depois eles apresentaram o street dance que tinham preparado e voltaram para uma conversa mais "oficial", com perguntas preparadas. Fui sabatinada por uma turma inteligente, atenta e que, se pudesse, teria ficado conversando muito mais tempo. Foi um encontro super-bacana.
Turma da escola, na hora da tietagem

Eu, o Forno Encantado e Rodolfo Habichuela

Arnaldo Grin à todo vapor!

             Foi uma maratona: seis bate papos, três pela manhã e três à tarde, para dar conta de conversar com os leitores, sobretudo, de O rubi Ragank  e A história do Rubi Ragank, na Escola Arnaldo Grin, em Novo Hamburgo. O dia foi muito puxado, mas muito bom, porque a turma não deixou a peteca cair em nenhum momento e ainda por cima me proporcionou a oportunidade de conversar com diferentes faixas etárias. Desde as crianças, até os adolescentes, foi possível conversar sobre o livro produzido pela Um Cultural para servir de convite para a 30ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo, que estará acontecendo nos próximos dias. E, como sempre, cada visita é uma surpresa: desde as perguntas saia-justa das crianças (sempre feitas com o único intuito de compreender o mundo, justiça seja feita), até a descoberta dos talentos que vão crescendo por lá, passando pela participação especial do professor Nélson caracterizado como Rodolfo Habichuela, e lendo suas próprias poesias. E que poesias! Sem dúvida, turmas que tem professores interessados na vida tem tudo para compreender a riqueza da existência! Foi um dia muito especial que fechou com uma palestra que, para mim, foi curta demais: diante de um auditório lotado de adolescentes silenciosos e interessados, pude comprovar, mais uma vez, a imensa força humana da periferia. Que bom seria se todos pudéssemos desfrutar do melhor que eles tem para nos dar. Porque é muito!

Eu e o professor Nélson, caracterizado como
Rodolfo Habichuela: geografia, poesia e bom humor

O forno do Rubi Ragank. Também houve produção textual,
que pretendo colocar aqui na Porteira da Fantasia durante o próximo verão

Uma das amostras dos muitos
trabalhos produzidos pelas turmas


Carinho em Ivoti

            Feira do Livro, para mim, sempre é alegria, mas quando isso envolve diretamente as crianças, a alegria vira uma autêntica festa. E foi isso o que aconteceu na escola 25 de Julho de Ivoti, onde passei o dia. Alegres, ruidosos, curiosos e inteligentes, os leitores de As asas do dragão, Um rio pelo meio, A Casa e Um vulto nas trevas  me sabatinaram. Foram desenas de perguntas, autógrafos, beijocas, abraços e muita alegria, para um dia que terminou em música ao vivo: flauta doce, canção e percussão corporal. A gente percebe direitinho onde a criançada tem a oportunidade de desenvolver seus dons mais diversos: a inteligência se expande e emerge como uma flor viçosa. Por isso eu sempre vou defender a escola como um espaço onde o aluno não vá, apenas, adquirir informação, mas onde, sobretudo, tenha a oportunidade de se formar como ser humano.

Parte da equipe de professores da Escola 25 de Julho de Ivoti

Conversas ao pé do ouvido: as melhores

No final do dia, um encerramento com música ao vivo à cargo dos estudantes da própria escola


No Labirinto de Porto Alegre

A Literatura é um oroboros. Sabe o que isso? Aquela serpente que morde a própria cauda e que significa a continuação dos ciclos da Vida e do Universo. Mas, neste caso, é um oroboros porque volta e meia ela emerge das páginas de livros e se intromete na Realidade. Ou será justamente o contrário? Ou, talvez, ainda, como uma gera a outra, são ambas parte de um todo maior e sem nome, que dialoga consigo mesmo.
Fui convidada à visitar a turma do EJA que estuda na Escola Nossa Senhora de Fátima de Porto Alegre. Até aí, tudo bem. O desafio foi chegar até lá, porque saindo da Protásio Alves, avenida conhecida da capital gaúcha, nos embrenhamos em um bairro que logo perdeu os contornos característicos das quadras costumeiras, e as ruas se enredaram num novelo de esquinas triangulares e estreitas passagens quase sem calçada. O táxi que tomei não tinha certeza de onde ir. Mas, por fim, chegamos à escola, como um Teseu que, tendo mergulhado no Labirinto, atinge o salão central sem ter dado nem com o famigerado Minotauro.
Pois é que os labirintos de hoje abrigam outras surpresas. E  neste caso, me deparei com uma escola engajada em sua comunidade, convencida da importância de seu trabalho e disposta a ajudar as pessoas que anseiam por melhorar de vida. Encontrei-me com leitores interessadíssimos, que me entrevistaram para o programa da Voz 470, a rádio da escola, que gravou uma entrevista comigo e a colocou na internet; professores interessados e prontos para discutir literatura, produção, vida, soluções. Realistas, conscientes de que seu papel não é mudar o mundo, mas ajudar as pessoas a mudar a si mesmas. Deparei-me com uma produção literária dos próprios alunos, à partir de textos escritos em papel e que circulam na Internet, textos fortes e verdadeiros, pura Literatura, aquela que todo escritor sonha escrever, mas nem sempre consegue, habituados que estamos a nos preocupar mais com a forma do que com o conteúdo emocional que dá ao texto a verdadeira dimensão que ele precisa ter para tocar o coração e a alma das pessoas. E encontrei uma assistência interessada, educada, curiosa, que teve a capacidade de me emocionar profundamente, e me fazer crer que o Ser Humano é possível.
No Labirinto de Porto Alegre, não encontrei o Minotauro: encontrei Dédalo, o arquiteto do Labirinto, o ser humano capaz de construir seus próprios muros e, depois, de ignorá-los e ir além, até o horizonte, onde a liberdade e a Vida nos esperam.

O público que conferiu o bate papo, e produziu excelentes trabalhos em forma de textos e trabalhos de criatividade, à partir de contos e crônicas

Final do bate papo

 A turma da rádio Voz 470, que gravou uma entrevista comigo e colocou na rede


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Maratona na Feira de Porto Alegre

             No último domingo terminou um dos eventos do meu coração: a Feira do Livro de Porto Alegre. Este ano, esta comemoração da leitura esteve ainda mais bonita. Terminada a reforma na Praça da Alfândega, a Feira se instalou com muito espaço disponível para a passear. O tempo também ajudou, garantindo 17 dias de sol e calor e alguns dos pores de sol mais bonitos do mundo, que se puderam apreciar no Cais do Porto, onde acontece a parte infantil da Feira.
Este ano, por coincidência, o evento também foi o de maior colheita, para mim. Nada menos do que o dois lançamentos, com direito de autógrafos, e três eventos do quais participei diretamente. Além dos já tradicionais assaltos à conta bancária e a pilha de livros por ler, que por uma razão misteriosa só cresce. Às vezes acho que os livros tem parentesco com coelhos, multiplicando-se sem que a gente perceba.


Minha participação na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre, começou com a culminância de um projeto muito bacana da Escola São Marcos, de Alvorada: o lançamento do livro "Está chovendo histórias", no qual alunos das segundas séries compuseram os textos e fizeram as ilustrações. Na metade do ano cheguei a ir à escola para conversar com a criançada, e depois tive a honra de ser a prefaciadora do trabalho. Foi uma cerimônia linda, com a gurizada uniformizada e as famílias presentes. Trocamos muitos autógrafos e tiramos muitas fotos. Uma manhã muito bonita!

  O primeiro compromisso foi com o lançamento de Está Chovendo Histórias, da Escola São Marcos de Alvorada

 Troca de autógrafos

A elegância da criançada

  Meus novos colegas de letras, prestes à autografar

O dia mais cheio, para mim, foi o 04 de novembro, quando aconteceu o lançamento das coletâneas Autores Fantásticos da editora Argonautas, da qual participo com o conto Noturno em Jardim de Inverno, e o Duo de Fantasia Heroica, da Editora Devir, no qual aparece O Relato do Herege. Embora os eventos fossem todos à tarde, já cheguei pela manhã, e tive a oportunidade de desfrutar um pouco das joias paralelas, como o músico que, em um dos passeios secundários e desprovidos de tendas, tocava uma gaita de foles. O som mágico e estridente deste instrumento medieval, espalhava pelo ar uma doçura que unia os assistentes. E foi ali que me deparei com alunos da escola Felipe Camarão, de São Sebastião do Caí, os protagonistas de uma visita que fiz há três anos atrás, mais ou menos nesta época do ano. Os três que, na minha visita eram crianças, agora são jovens apaixonados pela vida que me trataram com um carinho muito especial. A Literatura já fez muitas coisas por mim e me dar amigos foi a melhor delas.

Encontro emocionante: alunos do colégio Felipe Camarão, de São Sebastião do Caí.
     Quando cheguei à sessão de autógrafos da primeira coletânea, senti o coração bater mais devagar: não havia ninguém no subsolo do Memorial do Rio Grande, o mesmo onde, em abril, realizou-se a 1ª Odisseia de Literatura Fantástica. Bem, não seria a primeira vez que eu enfrentaria uma sessão de autógrafos desprovida de público, mas me deu pena, porque a coletânea está muito bonita e o tema é muito legal: cada um dos 16 escritores convidados para participar dela, enfocaram um autor do gênero de sua predileção, e o “usou” como personagem do seu conto, criando mais do que um relato, mas uma autêntica homenagem a estes criadores que nos enchem de alegria e sonho. Meu autor escolhido foi Simões Lopes Neto, não apenas ele é uma figura simplesmente fascinante, mas, também, porque 2012 e 2013 são anos em que comemoramos o centenário da edição de “Contos Gauchescos” e “Lendas do Sul”, respectivamente. Ia me dar muita pena não ter a oportunidade de “mostrar” o conto para os possíveis leitores!
       Porém, quando eu já começava a desanimar, um grupo de gente animada começou a descer a escada que leva ao térreo do Memorial, e em seguida eu estava rodeada de amigos. Sentei entre Christian David, autor de “O procedimento Z”, e A.Z. Cardenonsi, que autografou para mim “Almas de Nanquim”. Além de nós, estiveram presentes Duda Falcão, autor e editora da coletânea, ao lado de Cesar Alcázar, Leonardo Colucci, Mário André Pacheco, Estevan Lutz, Léo Carrion e Suzy M. Hekamiah. Ao final, a sala se encheu com meus colegas autores e seus convidados. Foi muito bacana.
 
Sessão de autógrafos coletiva do lançamento de "Autores Fantásticos". Ao meu lado. A.Z. Cardenonsi

Capa da coletânea
 Dali, sai para o bate papo com Christopher Kastensmidt e Cesar Alcázar na Sala dos Jacarandá, dentro do mesmo Memorial, para conversar sobre a 1ª Odisseia de Literatura Fantástica e suas repercussões. E, por fim, antes do entardecer, eu e Christopher fomos até a Praça dos Autógrafos, autografar o Duo de Fantasia Heroica, um livro de bolso editado pela Devir, e que traz apenas um conto de cada um dos dois convidados. O Relato do Herege, o conto com o qual divido páginas com “O Desconveniente Casamento de Oludara e Arani” do Chris, é uma dark fantasy com as Missões do século XVII como pano de fundo.
 
Bate papo sobre a 1ª Odisseia de Literatura Fantástica

A sessão de autógrafos de Duo Fantasia Heroica, da Devir, reuniu amigos, como o Duda Falcão, escritor e editor da Argonautas...

  ...Joel Nunes, o ilustrador de O Rubi Ragank e sua esposa...

...e a querida Sali Cauduro, que sempre diz presente, com o Bilu nos braços!

 A família de Christopher Kastensmidt, no lançamento do Duo Fantasia Heroica: Fernanda e Linx (seus maravilhosos e profundos olhos negros)

Capa do Duplo Fantasia Heroica - 3

 Também aconteceram sessões de autógrafos improvisados, como esse, nos corredores do Memorial do Rio Grande
  Pensa que acabou? Que nada! No dia seguinte, voltei à Feira para o lançamento da edição 2012 das obras da Confraria das Letras em Braille, que este ano escolheu “O Rubi Ragank” e “A História do Rubi Ragank” para traduzi-los para um formato adequado para pessoas com problemas de visão. Como sempre, é emocionante ter a possibilidade de tocar o texto, ao invés de, simplesmente, lê-lo. É como se as palavras se tornassem um pouco mais reais ao adquirir relevo. Além do mais, sempre me parece um enigma fantástico me deparar com uma história que imaginei e escrevi, mas que sou incapaz de ler. Fico incrivelmente orgulhosa por ter a oportunidade de participar do projeto, pelo terceiro ano consecutivo.  

 Entrega dos livros da Confraria das Letras em Braille

Por fim, voltei à Feira no dia 06 para conversar com alunos na Casa do Pensamento, dentro do programa Encontro com o Autor. Foi um momento especial, quando pude falar com várias turmas sobre meu interesse pela História e, sobretudo, sobre “aurum Domini – O ouro das Missões” e essa necessidade de usar o Rio Grande do Sul e seu folclore como fonte de inspiração para minhas histórias de aventura, fantasia e terror.

 Bate papo na Casa do Pensamento
E este é o resumo do resumo. Dê só uma olhada nas fotos da gente querida que eu encontrei por lá!

Um encontro emocionante, já no primeiro dia: Adriana Azevedo, que há alguns anos fazia Rima Fina, a joaninha-poeta de O Mistério do Formigueiro. Queridonas (a personagem e a atriz)!
Uma parte da equipe dos bastidores da Feira
Os guris da Casa do Pensamento: apoio técnico e simpatia nota 10
Luís Dill, que autografou para mim o seu Beijo Mortal
O pessoal da Scipone na tenda da editora
Na Feira de Porto Alegre, autor também é tiete: fui pedir autógrafo da Paula Mastroberti e seu maravilhoso Adormecida: Cem anos são para sempre, que comentei no blog da Porteira da Fantasia