Oi! Bem-vindo ao Diário de Viagem - Porteira da Fantasia. Este blogue tem como objetivo tornar permanentemente disponíveis os textos da Agenda do site www.porteiradafantasia.com, bem como as fotos das visitas que realizo ao longo do ano. Obrigada pela sua visita.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Em Taquara, Escola Dorothéa Schafke

 Outra visita durante a Feira de Novo Hamburgo, não foi em Novo Hamburgo, mas em Taquara. Aconteceu na Escola Dorothea Schafke, durante a Feira de Livros da própria escola, e foi um convite muito bacana. A criançada estava lendo A Máquina Fantabulástica, mas o papo girou em torno do meu trabalho mais voltado para a Fantasia de fundo folclórico. E como não poderia ser, se ao chegar, me deparei com um mural sobre Simões Lopes Neto? Depois conversamos sobre (e eu autografei alguns) aurum Domini - O ouro das Missões, que sempre é uma alegria. É tão bom ver um livro continuar sua caminhada junto aos leitores, é uma sensação perpetuidade deliciosa. Interessante, como existem anos nos quais vou com frequencia à determinadas localidades. Este ano, foi Taquara e o Vale do Paranhana (para locais ainda tenho por visitar!) Obrigada ao pessoal da região, pelos convites, e aos alunos que estão lá, firmes na leitura! Valeu!

Alguns dos trabalhos produzidos pelos alunos

A garotada lotou o salão de esportes para a Feira do Livro e para o bate papo

   Confraternização com os professores,
antes da conversa com os alunos

No Pasqualini, promessas para o Futuro

   Uma das visitas que aconteceram durante o desenrolar da 31ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo, foi a do Colégio Estadual Alberto Pasqualini, aqui em Novo Hamburgo. O Pasqualini, como é popularmente conhecido, já faz parte da minha vida literária, e guardo muito boas recordações daquela primeira visita - às quais, agora, se somam as recordações da visita deste ano.  Foram dois horários diferentes e muita gente atenta ao bate papo, além da confecção de trabalhos realmente muito criativos, como transformar os contos de Contos do Sul, um dos livros trabalhados, em literatura de cordel. Pode isso? Fico sempre muito surpresa com a capacidade criativa das pessoas, e às vezes dessas mesmas pessoas que me perguntam de onde eu tira a criatividade para escrever as minhas histórias. Ora, de onde! Do mesmo lugar de onde essas pessoas tiram as ideias para transformar umas coisas em outras com extrema capacidade. Pena que alguns colegas não puderam vir, justamente naquele dia, para que os trabalhos ficassem completos... mas, tudo bem. Foi uma visita muito legal, onde, inclusive, encontrei uma garota que leva no coração a vontade de ir mais além e ser, quem sabe um dia, escritora. Vai lá! A gente se encontra no Futuro!


Entre as pessoas queridas que encontrei nesta visita,
esta simpática futura colega escritora. Que seus sonhos se realizem!

Salão lotado para acompanhar o bate papo sobre os livros
escolhidos pela escola para serem lidos em sala de aula.

O Pasqualini deu um banho de criatividade, transformando os
contos de "Contos do Sul" em cordel. Muito bom!

Santa Luzia: cor e diversão

   Tá, eu sei que estou super atrasada com as minhas postagens. Mas é que outubro foi um mês muito especial, em 2013. Sente só a disposição da galera com que conversei no Instituto Santa Luzia no começo do mês! Se eu soubesse, também teria ido a rigor!
Na verdade, a turma estava recebendo A Máquina Fantabulástica. E embora seja uma saia justa pra o autor tentar conquistar turmas que ainda não leram o seus livros, os alunos do Instituto foram super carinhosos e receptivos e ficaram bem curiosos a respeito do trabalho e do cotidiano de um escritor. Eu, que já tinha participado da abertura da Feira da Escola em junho, fiquei mais uma vez encantada com o pessoal de lá. Espero que a essa altura as turmas já tenham lido o livro e que tenham gostado tanto dele, quando eu gostei de escrevê-lo. Abraços, pessoal!


Todo mundo se divertindo com muita cor e fantasia!

Sabatina Informal

   Ir ao Colégio Santa Catarina, em Novo Hamburgo é sempre um prazer.  Já conversei muito com a criançada de lá e sempre é divertido bater aquele papo com essa turminha que não apenas lê porque se trata de uma lição de casa, mas porque gosta. O livro trabalhado pelas professoras foi O Rubi Ragank, editado no ano passado pela Um Cultural e o resultado foi um autêntico bate-papo com muita diversão e descontração. Mesmo sendo leitores crianças, o pessoal do Santa Catarina soube comentar e argumentar, além de me fazer uma verdadeira sabatina sobre mim mesma. Às vezes eu até me perco e fico na confusão: será que eu sou apenas eu? Ou serei personagem do livro que alguém está escrevendo? Você escolhe...

E isso tudo foi no começo de outubro: o mês ainda guardava para mim um momento muito emocionante.

As crianças leram (e amaram) "O Rubi Rangank"

Hora do bate papo

E precisa de legenda?

Cerro Branco: Patrimônio e Educação

   Aposto que você vai perguntar a mesma coisa que todo mundo me pergunta (a menos que seja de lá). E que foi o que me perguntei, também: Cerro Branco? Onde é isso? Pois Cerro Branco fica na região de Candelária. É uma pacatíssima cidade, pequena, limpa e muito simpática, há pouco mais de 50 km de Santa Cruz.
Se você entrar no Google Earth, vai encontrar algumas imagens do lugar, sobretudo dos arredores. O que você não vai encontrar, porque não dá para fotografar, é a simpatia com que as pessoas te recebem e a atenção que elas te darão. Não estará lá a tranquilidade invejável para quem vive em uma cidade um pouco maior, o silêncio, os passarinhos no meio da estrada depois que passa o caminhão carregando arroz, espertos que são. Então, aqui na Porteira da Fantasia, eu trago um pouco de Cerro Branco para vocês: um pouco do patrimônio histórico, um pouco da fé na Literatura (a cidade, de apenas 4.500 habitantes, mantém uma Biblioteca Pública moderna e iluminada), um pouco do cenário natural inestimável que cerca a planície onde ela se abriga. Trago para vocês um pouco dos inúmeros trabalhos realizados pelos alunos: A Máquina Fantabulástica, A Estrela de Iemanjá, e aurum Domini - O ouro das Missões, foram alguns dos livros lidos e trabalhados pelos alunos do Colégio Estadual de Cerro Branco. As inúmeras falas que tive, me marcaram pela atenção dos alunos, pela timidez e pela valorização das minhas simples palavras: mais de um aluno assistiu, por conta própria, há duas das palestras (uma com sua turma e outra por pura vontade). Ganhei livros confeccionados por alunos e um garoto veio à noite pegar meu autógrafo e me contar que já estava no terceiro capítulo da sua história (espero que a essa altura já tenha terminado, porque eu quero ler!), de tão entusiasmado que ficou com a visita. E por toda a cidade, as pessoas me cumprimentavam, curiosidade estampada nos olhos, atenção e alegria. Mas não pense que a escola trabalhou apenas os meus livros: na Feira Multicultural, vi trabalhos sobre Moby Dick (Herman Melville), A Queda da Casa de Usher (Edgar Allan Poe) e o divertidíssimo A Vaca Voadora  (Edy Lima). Havia discussões contemporâneas sobre temas pertinentes à adolescência atual. E havia dezenas e dezenas de trabalhos da área de artes, enfocando Di Cavalcanti, Anita Malfati, Picasso.
E às vezes a gente encontra cidades vinte vezes maiores que dizem que não dá para fazer... É claro que dá: desde que a comunidade queira, desde que as famílias apoiem, desde que exista interesse.

Foi a primeira vez que Cerro Branco participou do programa Autor Presente, do Instituto Estadual do Livro, e me sinto orgulhosíssima de ter sido a escolhida para estar lá. Espero que tenha sido a primeira de muitas participações! Valeu a pena!


Miniaturas dos orixás do livro

Uma das sessões de bate papo. Salão lotado

Os alunos reproduziram a capa de "A Estrela de Iemanjá" com estátuas vivas 

Com a diretora do Colégio, na abertura da Feira

Com a professora da área de artes. Excelentes trabalhos

Na chegada à escola, a festa já estava preparada

O prédio onde morava Joaquim,
de "A Máquina Fantabulástica"

A produção textual dos alunos incluiu leitura crítica de
"A Estrela de Iemanjá"

 Alguns dos trabalhos da mostra


Como a gente gosta de ser lido

   Imagine-se sendo abraçado por centenas de pessoas. Pois foi exatamente isso o que senti na Escola Municipal Rodolfo Saenger em Sapiranga. Desde o primeiro contato, o que senti foi exatamente isso: uma escola que abraça o escritor visitante, e isso que nosso primeiro contato aconteceu alguns meses antes da minha visita. E que visita! Surpresa sobre surpresa, encontrei uma escola engajada, decidida a cumprir sua missão de espaço social e pedagógico. Dezenas de trabalhos feitos, turmas interessadas, que leram os livros As asas do dragão, Um rio pelo meio, A casa, Um vulto nas trevas e  Contos do Sul. Quisera eu poder levar você, meu amigo e leitor, para dentro da escola naqueles dias e poder ver os trabalhos feitos: cartazes, poesia (inclusive poesias para os contos assustadores de Contos do Sul), maquetes, miniaturas, meu Deus, era tanta coisa que eu nem tinha olhos que chega para acompanhar tudo. Um destaque que me chamou muito a atenção foi a agilidade dos alunos que reproduziram em uma parede, uma crônica que eu havia postado no blog www.porteiradafantasia.blogspot.com.br, apenas alguns dias antes.
Além disso, acho importantíssimo ressaltar o interesse dos alunos pelos livros. A chegada de cada material na escola era saudados com muito entusiasmo e houve uma real procura pela aquisição dos livros. E olhando aquelas turmas todas, fiquei me perguntando onde é mesmo que são feitas as pesquisas que dizem que aluno brasileiro não lê e não gosta de ler? Porque na Rodolfo Saenger os alunos tem verdadeira fome de leitura e os autores são lidos não apenas com alegria, mas com atenção e visão crítica. O que todo escritor sonha, exatamente como eu gosto de ser lida. Gente que lê e discute o que leu, com argumentos e com a bagagem de leituras anteriores. Tudo de bom.
O que eu não posso deixar de comentar com vocês foi um reencontro muito emocionante. Vocês sabem que eu fui professora de ballet (ainda sou, na verdade). Pois bem: há alguns anos atrás, não direi quantos, mas faz tempo), eu dava aulas no espaço da Semec II, aqui em Novo Hamburgo. O espaço, hoje, está desativado, mas na época eu atendia turmas das escolas municipais da cidade, dentro de um projeto chamado "Ballet Clássico nas escolas". Em um dos grupos, estava a Veridiana. Anos depois, encontrei Veridiana em uma feira de livros em Saíranga e ela me disse uma das coisas mais bonitas que uma professora pode ouvir: "Eu gostava tanto das tuas aulas, você foi uma pessoa tão importante na minha vida, que eu decidi ser professora também".
Pois não é que encontrei a Veridiana de professora na EM Rodolfo Saenger? Foi um momento muito especial, muito carinhoso e muito emocionante. É simplesmente impossível de explicar como a gente se sente fazendo parte da vida de pessoas maravilhosas. É simplesmente tão precioso que não há como dar valor: apenas sentir e deixar o coração bater mais forte.

Deixo vocês com algumas imagens da visita. São muito poucas diante da riqueza que a escola soube tirar dos meus livros. Um abraço equipe. Estou com saudades de vocês!

  Imagens de um dia muito especial. Na foto da esquerda, Veridiana, 
uma antiga aluna e eu. Em cima, professoras que trabalharam os livros. 
Embaixo, à direita, a equipe da biblioteca: imparáveis!    

Mais trabalhos, estes sobre "Um vulto nas trevas"

Um autógrafo especial, com direito à curtição do livro  

A agilidade das turmas: quem disse que não se escreve em parede? 

Maquetes para "A Casa"

Diferentes versão para Chin-mo-lio

Fila de autógrafos também é para se ler

Uma das muitas filas para os autógrafos

Nas paredes, muitos cartazes e trabalhos sobre os livros lidos 

 Acima, algumas imagens de um dia muito especial. Um destaque
para essa escola que me deixou com a boca nas orelhas o
tempo inteiro. Obrigada pelo carinho!

O brilho inestimável

   Na terça-feira, dia 03 de setembro, a Escola Estadual Leopoldo Tietböhl me deu um presente inestimável e que, infelizmente, não tenho como passar para vocês: foi o brilho dos olhos dos leitores de O Nalladigua. A professora Júlia mais uma vez adotou um livro de minha autoria para suas turmas e o resultado foi simplesmente maravilhoso. Inúmeros trabalhos divertidos, coloridos e criativos que foram apresentados na Feira do Livro da instituição, além do carinho com que ela sempre me brinda. Trouxe de lá dois lindos broches artesanais, representando Furufuhué e o Nalladigua, que chamam a atenção pela delicadeza e a atenção desta professora-leitora sobre os livros lidos.
Agora, o que não tem realmente preço, foi o bate-papo com os leitores. O brilho nos olhos deles. A curiosidade para descobrir o que vem por diante no caminho dos Três do Sul. A diversão e as risadas enquanto tentávamos dizer alguns nomes de lugares e personagens que são autênticos trava-línguas (quem não se diverte ao tropeçar nas sílabas de  Chuquichinchay?). E, finalmente, a minha própria descoberta dos inúmeros "ganchos" que o livro oferece: geografia, biologia, os diferentes povos, as próprias lendas. Acho que nunca antes encontrei leitores tão ávidos pelos personagens e suas trajetórias, salvo as vezes em que a turminha me pediu a continuação de A Máquina Fantabulástica. Obrigada Escola Tietböhl, por acolher, mais uma vez meu trabalho. Obrigada, professora Júlia, pelo carinho e por acreditar no meu livro. E obrigada, leitores de O Nalladigua, por ler o livro. Espero que vocês gostem de A Flauta Condor e que seus corações continuem batendo com força: alegria e saudade, tudo misturado dentro de Pelume, como a vida faz com todos nós.

Para quem quiser dar mais uma olha no material, no www.soisdaamerica.blogspot.com.br tem mais fotos e o texto que originou Os Sóis da América.

A equipe da Tietböhl, posando para foto

Autógrafos

A professora Júlia e eu. Nas lapelas, os broches confeccionados
para a Feira do Livro

O Nalladigua

Um dos muitos murais de trabalhos feitos pelos alunos 

 A abertura da Feira do Livro da EE Tietböhl  

Os personagens de O Nalladigua

 Uma "placa de gelo" com pinguins

Um bate papo intimista

A segunda semana do mês de agosto deu a largada para o segundo semestre, que promete ser muito animado. Fui visitar uma turminha da URAS da Roselêndia, à convite da professora Kátia. As crianças me receberam com muito carinho e foi uma autêntica delícia conversar com eles a respeito de O Rubi Ragank, discutindo nossas ilustrações prediletas e os personagens mais carismáticos. É sempre divertido ver que a imaginação do leitor segue adiante na história, criando novas situações, como a sereia, que Fernanda Vitória Wiler contou ter estado na âncora do Jolly Roger (taí o desenho, para vocês conferirem). No final, fizemos a corrente da editora, que eu faço frequentemente para que as crianças entendam um pouco mais da complexidade de transformar a imaginação do autor, no objeto que elas curtem tanto.

Um abraço, queridos! Curtam as fotos!

Bate papo de pertinho

Trocando (muitas) ideias com os leitores

Eis a sereia invocada por um dos marinheiros
do Jolly Roger. Foi a Fernanda quem desenhou

Livro de ilustrações que as crianças fizeram
depois da leitura de O Rubi Ragank

Sensacional!

   Quem acompanha os relatos de visitas que faço às escolas, já está acostumado a que eu sempre acho as visitas momentos importantes e cheios de magia. Cada visita é única e especial. Cada criança, cada questionamento, cada leitor, insubstituível.
Contudo, há algumas que se destacam por colocar em evidência a criatividade dos leitores. É um retorno sensacional, porque é como se mensagem na garrafa que todo escritor manda ao mundo em forma de livro ou história, voltasse, acrescida de outra carta, um autêntico mapa para o tesouro que é o ser humano.
A visita que fiz ao Colégio Estadual Floriano Peixoto, no último dia 09, foi uma dessas. A escola participou do projeto Tecendo Histórias, promovido pela Associação Gaúcha de Escritores e pela 1ªCRE, de Porto Alegre. A proposta era o escritor enviar para a escola uma história inacabada. O final ficou a cargo dos leitores. Podia ser sobre qualquer tema, desde que enfocasse as Artes, em qualquer das suas expressões. Como a escola é em Porto Alegre, criei uma história sobre o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, o MARGS. É que toda a vez que vou ao MARGS (e algumas que nem vou ao museu, mas passo lá só para dizer "olá") tenho por hábito cumprimentar um dos azulejos das escadarias. Eu o apelidei de Diógenes, e sempre digo "olá, Diógenes" e aperto o seu nariz. Porque aquele não é um azulejo comum: é um personagem de história.
Bem, usei Diógenes e seu inimigo Glover, que mora em outro azulejo, em uma aventura que envolvia os quadros, as cores, e, na verdade, o trabalho de restauração das obras do museu. Tenho certeza de que os restauradores iam adorar ter Diógenes por perto de vez em quando...
Recebi dez textos com finais possíveis para a história e tive de escolher um deles. Devo dizer que essa foi a única parte do projeto da qual não gostei, porque todos os finais eram muito, muito bacanas, e escolher um, era deixar os outros. Fiquei com uma pena imensa mas, como era uma das regras do projeto, terminei escolhendo o texto do Eros Corrêa. Muito legal!
Agora, sensacional mesmo, de verdade, além do carinho com que fui recebida e a atenção dos alunos durante o bate-papo, foram os trabalhos realizados pelas turmas 7ªA, 7ªB, 6ªA, e 6ªB. As duas primeiras turmas produziram um vídeo cada uma. As duas últimas, fizeram, em conjunto, um trabalho de sombras. Mais do que fotos, os trabalhos merecem ser vistos na íntegra e por isso deixo aqui os links para que você possa acessá-los. Os vídeos das 7ª A e B, são os originais, que me foram apresentados durante a visita, e o das 6ª A e B é de minha produção. O som é ao vivo, porque achei que você merecia ouvir as risadas das crianças.
Assim que... obrigada aos alunos/leitores, ao Colégio Floriano Peixoto por dar espaço para a criatividade de seus alunos valorizando assim o meu trabalho, obrigada à Associação Gaúcha de Escritores pela oportunidade, e para a 1ªCRE pela disponibilidade para a realização do projeto. Estão todos, absolutamente todos, de parabéns.
E eu estou assim, ainda, encantada. Um beijo!


Não deixe de ver:

 

Cenários produzidos pelos alunos para a animão de
"Os Gênios do Museu"

Projeção de um dos vídeos, relatando a confecção dos trabalhos

Uma das cenas de um dos vídeos

Eu e Eros Corrêa, que escreveu o final escolhido

As orientadoras dos trabalhos.
Criatividade e energia a toda prova

 A equipe das 6ª, com os elementos do teatro de sombras

Encontro

Já é o segundo ano que a distribuidora Dom Quixote, que traz os livros da Scipione e da Ática até Porto Alegre, organiza esse simpático momento de integração: a empresa abre as portas para receber alunos e, quando possível, chama os escritores para conversar com eles. Este ano tive a felicidade de, mais uma vez, encontrar duas turmas da Escola Bom Conselho. As crianças leram A Máquina Fantabulástica e foi muito legal conversar sobre o livro com eles. O pessoal estava ligado na conversa e depois aproveitou para provar um bom de um lanche. Fizemos o sorteio de dois exemplares de Histórias de Avós e Netos, onde figura o meu conto O Apito de Prata. Mas sugeri o sorteio mais como uma homenagem à Tatiana Belinky, que nos deixou no dia 15 de junho, e que assina Três Lições, um dos contos da coletânea. Por fim, descemos todos ao térreo e aí o bate-papo foi mais intimista, particular, com trocas de ilustrações e de dicas de leitura. Valeu pessoal!

Vencedor do sorteio

Música, dança e canção

A abertura da Feira do Livro do Instituto Santa Luzia, da qual sou patrona, foi uma festa cheia de emoções. Para mim é sempre uma alegria ver até onde chega a capacidade humana de encarar os desafios que a vida impõe. O Instituto Santa Luzia, de Porto Alegre, é a instituição mais antiga do estado voltada para o trabalho com deficientes visuais. Originalmente, era um internato, que recebia crianças de todo o estado e da região sul, para ensiná-los como enfrentar a realidade e tirar dela o melhor partido possível e agora recebe alunos videntes, também. Afinal, integração é a palavra. De lá saíram inúmeros profissionais que provam que a perda ou diminuição de um sentido não significa o fim da esperança. Do Instituto vieram pessoas como Luíza Gutierres Oliano, judoca convocada para a Seleção Brasileira Paraolímpica, ou o professor de música Márcio Fumaco. Que trabalho maravilhoso.
Mas eu falava da Feira do Livro. Fui, de fato, convidada para ser a patrona. Muito obrigada, pessoal, pela confiança no meu trabalho. É uma honra poder participar deste momento da escola. Foi um momento muito legal e muito emocionante, que me oportunizou conversar com um grupo muito carinhoso, disposto a compartilhar com alegria seu espaço, suas conquistas e seus gostos. Será um prazer voltar em outubro.

Fui recebida com muito carinho pela organização

Música e valorização

A diretora do Instituto, a irmã Satiko Uyeno

Abertura oficial da Feira, com corte de faixa

O grupo de música dos DV do Instituto   

O grupo de dança, em sua apresentação