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domingo, 15 de julho de 2012

Festa na distribuidora

A Dom Quixote, distribuidora da Scipione e da Ática aqui no Rio Grande do Sul, organizou uma verdadeira festa, no último dia 22, para recepcionar os leitores de A Máquina Fantabulástica. O livro fez parte de um programa bem interessante de revezamento de livros nas quintas séries do Colégio Bom Conselho. Deu até vontade de participar dele (mas não dá, porque não vou na aula, né?).
Na chegada dos visitantes teve malabarista de pernas de pau caracterizada de Sineta e o próprio Doutor veio tocar violão para receber a criançada, dois dos personagens do livro. Depois foi só festa, muitas perguntas e troca troca de histórias sobre elevadores - algumas até meio mal assombradas, brrr! Foi uma tarde e tanto, com muita alegria, bate papo e fotos (algumas que foram imediatamente parar no Face), e no final, teve uma sessão de autógrafos muito informal que serviu, sobretudo, para a gente estreitar ainda mais os laços e trocar umas ideias, antes dos leitores voltarem para o colégio. Valeu, professoras, foi muito bom! As turmas são atentas, cheia de gente bacana, de coração nas nuvens, pode ser, mas de pés no chão e no duro mundo real, também.
Fica aquele abraço especial à equipe da distribuidora, uma turma que recepcionou todo mundo e braços abertos. Valeu, gente, obrigada!

A equipe da distribuidora Dom Quixote. Beijos, gurias!

Bate papo

Hora da tietagem - 1

Hora da tietagem - 2

Autógrafos

Recepção especial

Revoada de dragões em Lajeado

O décimo compromisso do ano foi simplesmente delicioso: o 10º Festival do Livro realizado pelo Colégio Sinodal Gustavo Adolfo, de Lajeado, foi um momento muito legal, cheio de entusiasmo e diversão. Foram feitos vários trabalhos em torno de Um rio pelo meio e As asas do dragão, envolvendo criatividade, pesquisa e encontros na escola. A criançada se puxou à valer e a escola envolveu as famílias na confecção dos dragões que enfeitaram o corredor da 2ª série - e que depois vieram prestigiar a feira realizada no Unicshopping de Lajeado. Também disse presente uma linda maquete das cidades de Lá e Cá, me dando vontade de esquecer o trabalho e ficar ali, brincando de faz de conta nas ruas de papel, tinta e atravessando as pontes de palitos de picolé. Teve até uma turma que trabalhou o velho O Mistério do Formigueiro, livro que durante muito tempo foi o meu best-seller.
Ficou na minha memória um encontro rico, cheio de perguntas e indagações sobre escrever, ler e inventar. Fiquei muito emocionada em perceber o quanto um livro pode chegar longe, e como pode criar pontes, abrir janelas, formar vínculos entre pessoas e países. São momentos como estes que me fazem pensar o quanto é importante que a Literatura esteja presente em escolas e casas, em qualquer lugar, enfim. Foi lindo de ver como se pode voar longe nas asas da imaginação.

Mais uma platéia lotada

Explicando como funciona uma editora


Dragões em revoada

Os leitores de "Um rio pelo meio" e sua maquete


Autógrafos


Um momento para pensar


É incrível como cada visita é única e especial! Visitar a Escola Cristo Redentor, em Canoas, foi marcante pela curiosidade dos leitores. Nem bem eu havia me apresentado já havia várias perguntas voltadas para A Máquina Fantabulástica, livro que este ano vai disparando entre os "mais vendidos" dos meus títulos.
E não foram perguntas simples, daquelas que a gente responde com um sorriso tranquilo. Não! Foram autênticos quebra-cabeças, incluindo discussões sobre os ligeirinhus e Peter Pan. As professoras estão de parabéns, não apenas pelos trabalhos feitos, mas sobretudo pelas discussões que a leitura do livro suscitou na sala, levando à discussões mais profundas do que simplesmente as origens dos personagens - que, sim, estavam presentes, mas acompanhadas de discussão. Me perguntaram, inclusive, quem é mais inteligente: o Doutor ou Einstein. E eu respondi, que o interessante seria ler, antes, "Frankenstein". Porque afinal de contas, o mais importante seria ser capaz de arcar com as responsabilidades de nossos atos e de nossas criações.
Sobrou até para o desenhista Mauro Souza, que merecia estar lá para poder ouvir, sentir o carinho da criançada e o olho arguto daqueles leitores. Houve até indagações sobre o trabalho dele que eu, infelizmente, não pude responder. Quem sabe um dia, pessoa, possamos nos juntar todos debaixo do mesmo teto e discutir a imaginação que nos move.

Questionamento inteligente e instigante

Uma versão esquemática da Máquina Fantabulástica

Conferindo os trabalhos

Teutônia e a floresta de dedos


"Quem, aqui, leu As asas do dragão?"
Como num passe de mágica uma floresta de dedos esticados para cima deu conta de que Chin-mo-lio era um dos personagens mais conhecidos debaixo do lonão da 4ª Feira do Livro de Teutônia. Só se rivalizava aos habitantes das cidades de Cá e de Lá, de Um rio pelo meio. 750 crianças na sessão da manhã e mais de 600 na sessão da tarde, acompanharam o batepapo cheio de bom humor e com direito à teatrinho improvisado. Afinal, achei necessário explicar porque sempre digo que edição de livro é como um trabalho em grupo.
E por falar em trabalho em grupo, a Secretaria de Educação do município está de parabéns: a feira de livro, oficialmente, abriu no dia seguinte à minha visita, mas já no dia 23 as escolas de educação fundamental estavam mobilizadas para conversar comigo, antecipando o evento e preparando a criançada para a estrela maior: o Livro. A comunidade inteira se voltou para o acontecimento: na abertura da manhã, o teatro  montado por uma das escoals não envolveu apenas alunos e professores, como costuma acontecer, mas, também, pais, que subiram ao palco, se fazendo presente na escola dos filhos. A Secretária de Educação Inara Krüger Böhmer lá esteve o tempo todo, junto com a Suzi, meu "contato" com a cidade, nesta ocasião, as professoras e vereadores.
Além do encontro maravilhoso com tantos leitores - que deu direito até a autógrafo em camiseta, - houve aquele momento especial em que as crianças me devolvem em forma de trabalhos o tanto que leram: dragões de diferentes tipos e cores pousaram em folhas de papel e foram construídos com sucata e papel. Não faltaram as maquetes das cidades de Lá e de Cá, com uma ponte unindo-as sobre o rio de velozes corredeiras. E, como em todos os encontros, muito, muito carinho em forma de beijos, abraços e conversas depois do evento. Um carinho para somar, sob a sombra dos morros de Teutônia, o verde e o céu cobrindo o dia de muita alegria. Valeu pessoal!

Cenário da feira, reproduzindo o tema do convite

Ao todo, mais de 1.200 crianças em um só dia

Muitos trabalhos que valiam a pena conferir

As famílias dizendo "presente" na escola. Lindo de ver!

Hora da entrevista

Dois irmãos, sábado pela manhã


Olho na agenda e penso "hi, batepapo em escola, sábado de manhã... isso não vai funcionar."
Claro que me engano. A equipe da EMEF Mário Sperb, no Travessão de Dois Irmãos não apenas abriu as portas para realizar a sua feira de livros, mas para receber famílias inteiras para o batepapo com a autora. Fiquei muito surpresa e emocionada com os trabalhos das crianças, as canções que eles criaram para o Chin-mo-lio, o dragão de As asas do dragão e para atravessar o rio de Um rio pelo meio, principais títulos trabalhados pelas professoras. Foi marcante e presença do corpo docente, liderado pela diretora Simone Bockorny, do Secretário de Educação de Dois Irmãos, Maurício Klein, e de pais e avós - simplesmente emocionante. E isso, é claro, tem uma importância fundamental não apenas para mim, que fui honrada com a presença de vários pais e mães na fila dos autógrafos, mas para as crianças. É animador perceber o quanto as pequenas comunidades ainda conseguem se mobilizar em torno daquilo realmente tem importância: as pessoas a quem amamos. Só com a  nossa presença física conseguiremos demonstrar a importância que damos às nossas crianças e aos espaços que elas frequentam. E, é claro, só estando presentes fisicamente poderemos aproveitar a vida com tudo o que ela nos oferece: uma manhã linda, o riso das crianças, um momento diferente e, talvez, especial, e uma lembrança para guardar no coração.

A criançada cantou e bordou

Um rio pelo meio ganhou uma canção

Teve acróstico


Na fila de autógrafos teve até pais. Fiquei muito feliz

Um rio ao lado do corredor

Chin-mo-lio também teve o seu público

Feira do Livro na terra do Teixeirinha


Rolante faz parte da minha vida sem saber. E durante muito tempo, sem nem mesmo eu saber. Acontece que é na área de Rolante que fica a nascente do Rio do Sinos, rio que dá nome ao vale onde moro, o Vale do Sinos. E é lá, também, que nasceu o cantor regionalista Teixeirinha, que fez parte da minha infância com suas músicas e seus filmes.
A simpática XIª Feira Municipal se realizou na Rua Coberta e na Praça da Matriz. Algumas palavras são necessárias sobre a praça, que é um show à parte. Plenamente arborizada, com enormes exemplares de flora nativa, a praça é uma área que abriga chafariz, pracinha infantil e pista de skate. Creio que talvez fossem preciso agilizar alguns consertos, mas o computo geral é muito bonito. E, é claro, é ali na praça que fica a estátua em homenagem à Teixeirinha, o filho ilustre da localidade.
Compartilhei a alegria de participar da Feira com Letícia Möller, que me autografou “Eu e você, aqui e lá” da WS Editora e teve dois momentos ricos, mostrando às crianças fotos suas no Marrocos, viagem que deu origem ao livro.
Eu me deparei com a alegre surpresa de conversar com turmas que leram e trabalharam O pitbull é manso, mas o dono dele já mordeu uns quantos..., e-book que você pode baixar gratuitamente aqui. Sempre fico feliz quando posso conversar sobre esta história por muitas razões mas, sobretudo por ela ser o meu primeiro e-book, o meu primeiro exercício em forma de folhetim. O pessoal foi um pouco tímido, pela manhã, mas os da tarde compensaram. Deu para autografar até camiseta! Saí com aquela impressão maravilhosa de ter devolvido, de alguma maneira, os momentos animados da minha infância. Obrigada, Rolante!

Troca de autógrafos

Autografando casacos?!

Bate papo na fila de autógrafos

A feira em Rolante. Linda!

Sarau na Feevale mistura música e literatura

Juro que fiquei nervosa: não estou habituada a ler em voz alta meus textos. Fiquei preocupada, mas o encontro no 3º Sarau Poético Paixão Pela Palavra, promovido pelos acadêmicos do curso de Letras da Feevale foi um momento super informal, onde a literatura tomou outros aspectos além do texto. Houve música, gente cantando à capela, leitura de poesia, performances, foi muito legal! Eu tive a oportunidade de apresentar alguns dos meus livros mais recentes, para os quais espero ter conquistado alguns leitores. Também foi o momento para rever velhos e bons amigos e ficar na expectativa de novos saraus que, aliás, são abertos ao público. Suponho que as pessoas não estejam habituadas a frequentar as universidades informalmente, sem o compromisso de estarem assistindo algum curso, mas isso é possível e muito desejoso. O clima dentro das universidades costuma ser rico de interesse e cultura. É só descobri-lo.

O "elenco" do Sarau

Hora de encontrar os amigos...

... e por as notícias em dia.

Momento da leitura

Em Gravataí, o Colégio Dom Feliciano

Depois de percorrer a RS 118 com o característico engarrafamento e a pseudo duplicação (alô Governo do Estado, duplicação não é faz de conta!) cheguei à Gravataí para a minha visita ao Colégio Dom Feliciano com a companhia sempre animada de Cristiane Dias, da Scipione. E cheguei em bom dia: o grupo que levava a Bandeira do Divino, preparando a festa do Divino Espírito Santo 2012, que se realizará dia 27 de maio, foi visitar a sala de professores do Colégio e tive a oportunidade de fazer o meu nozinho nas fitas coloridas da bandeira com os meus pedidos.
Depois, foi só festa. O bate-papo com os alunos das 6ª séries foi muito proveitoso, com o pessoal perguntando à valer. O interesse foi muito grande, o que revela uma educação voltada para a autoconfiança da garotada, que não se cortou em nenhum momento de segurar o microfone e dividir comigo a responsabilidade da fala. Fiquei na dívida com eles, pelo que peço mil desculpas, mas o tempo foi curto para tanta curiosidade e carinho.
Foi muito bom e valeu a tarde, que além do mais estava ensolarada e com um por de sol maravilhoso na volta. O relógio que me deram, esse que conta o inexorável, já está funcionando, lembrando a importância de se viver bem cada segundo de nossos dias. Obrigada, turma!
Estandarte da bandeira do Divino

Hora dos autógrafos

Pose para foto

Público presente