Chovia quando cheguei à 26ª Feira do Livro de São Leopoldo e eu achei que ia ser complicado. Mas logo o sol começou a esgarçar as nuvens e os grupos de visitantes começaram a aparecer. Aí eu me preparei para conversar com uma quarta série e uma sétima, o que faz uma distância etária bem significativa. E para maior desafio, nenhuma das turmas havia lido algum dos meus livros. As mãos gelaram. O coração disparou. Afinal, ninguém me conhecia, como é que eu ia conseguir dar o meu recado?
Eu e minha cicerone, Cláudia
Felizmente, quando a gente é apaixonada por algo, a própria “coisa” parece que vai se revelando por si. Assim, em vez de simplesmente falar de Literatura, falei de paixão, da minha paixão pelos livros, pela história e pelo fazer literário. E o que parecia um desafio, terminou se tornando um bate-papo rico e cheio de curiosidade por parte dos meus ouvintes.
O bate papo
No final, como num filme de Sessão da Tarde, ou uma daquelas histórias de final feliz, o sol abriu de todo, a tarde esquentou e o ar da Feira do Livro se encheu de aplausos. Quer saber? Foi maravilhoso poder compartilhar minha paixão com aquela gente acolhedora e simpática. Obrigada, pessoal. Obrigada, São Léo!
A platéia, compenetrada
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