Oi! Bem-vindo ao Diário de Viagem - Porteira da Fantasia. Este blogue tem como objetivo tornar permanentemente disponíveis os textos da Agenda do site www.porteiradafantasia.com, bem como as fotos das visitas que realizo ao longo do ano. Obrigada pela sua visita.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Surpresa em Estância Velha

  Quem diria, não é? Era manhã de sábado e, embora não estivesse chovendo no momento em que cheguei ao Colégio Estadual Princesa Isabel, havia feito um tempo tão ruim que era de se esperar que não fosse aparecer ninguém. E no entanto, lá estava, uma sala cheia de alunos interessadíssimos no bate-papo que realizamos sobre Contos do Sul e outros livros, como As asas do dragão, e Um vulto nas trevas. Foi uma manhã linda, de tempo meio revolto e céu gris, mas cheia de luz e alegria, de reencontros e novos encontros. Os professores participaram bastante do momento, o que me deixou muito feliz (às vezes os professores, na esperança de deixar o tempo livre para os alunos, não chegam a participar das conversas. Mas dessa vez, não). Além do mais, foi um prazer extra poder curtir a criatividade dos alunos, a capacidade de reaproveitar material para a confecção de maquetes da casa de Um vulto nas trevas, cheias de detalhes carinhosos. Fica aqui um abraço muito apertadado para todo mundo, um beijo no coração dos professores que me trataram tão bem e outro abraço, especial, para Jéferson Jackes, o professor que me convidou. Amigos de longa data, com muitas coisas em comum, pude comprovar mais uma vez que o maior presente que a Literatura já me deu foi fazer parte da infância de gente tão especial quanto ele. Um grande abraço, gente!
E se vocês quiserem dar uma espiada nas fotos abaixo individualmente, clique AQUI. Você será direcionado à minha página no Facebook. Vai lá.! Aproveita, e curte ela.

Foi uma linda manhã, cheia de alegria!  

Um pouco da criatividade dos alunos da Princesa Isabel. 

Glorinha Lê pra Valer!

  Vai dizer? Uma das melhores sensações que a gente tem, não é quando se vai visitar alguém e a porta da casa se abre com calor para receber a gente? Pois essa foi a sensação que eu tive ao chegar no Colégio Estadual Deoclécio Ferrugem, em Glorinha, no dia 09 de outubro. Começa que a secretaria da escola é uma casa que um dia foi de moradia. Assim, a "sala" da recepção, a cozinha, o banheiro, tudo está nos "lugares" que a gente espera encontrar. Daí à recepção calorosa, o bate papo com professores, só fez me sentir ainda mais em casa. A tarde foi intensa. A criançada leitora apresentou seus trabalho com um entusiasmo e uma dedicação que é uma pena eu não conseguir colocar aqui. Olhos brilhando, gente nervosa com a apresentação, e a oportunidade de realizar um trabalho intimista, de sentar junto com os alunos e olhar no olho, conhecer bem o som da voz, discutir Literatura numa boa, tudo isso fez com a visita do Projeto Lendo pra Valer, organizado pela Câmara Riograndense de Literatura, valesse ainda mais a pena. Teve de tudo, desde bate-papo até a conversa ao pé do ouvido, depois do encontro formal, indagações, observações e muitos trabalhos. Foram lidos vários dos meus títulos, desde A Máquina Fantabulástica, até os primeiros volumes de Os Sóis da América. Deixo vocês com algumas das muitas mais imagens que tenho armazenadas, numa lembrança multicor e multifacetada desta linda tarde. Se você quiser ver as fotos num formato maior, visita o álbum clicando AQUI. Aproveite e me ajude a identificar as pessoas. Meu coração é grande mas a memória para nomes, ó, é deste tantinho. Beijão!

Carinho e muita leitura no encontro com os alunos, professores, pais e amigos da escola

Uma pequena amostra dos muitos trabalhos realizados.
Desculpe, pessoal, se não deu para trazer tudo para casa. eu os trouxe no coração, podem acreditar

Tecendo Histórias 2014

   Eu já tinha participado do projeto Tecendo Histórias - Traçando Ideias, da 1ª CRE, no ano passado (e você pode ver os criativos resultados AQUI, AQUI, AQUI e AQUI). Quando surgiu a proposta para esse ano, achei que ia ser o mesmo tipo de trabalho (o autor começa o conto e os alunos das escolas visitadas escrevem o final), mas não, dessa vez a proposta foi enviar para as escolas contos fantásticos. Claro que eu dei um jeito de buscar material para tentar participar. E, felizmente, fui selecionada e os contos A Pintura, publicado no site www.quotidianos.com, e O Galpão, publicado na coletânea Contos do Sul, foram lidos, e estão sendo trabalhados, pelos Colégio Estadual  Elpídio Ferreira Paes e o Colégio Estadual Glicério Alves. Os encontros aconteceram no último dia 22 de setembro e foram muito bom, porque me permitiram manter um verdadeiro diálogo com as turmas, falando sobre Literatura Fantástica, Ficção Científica e tocando levemente no tema do Terror que, apesar de ser o carro chefe de ambos contos, foi o tema que levantou menos interesse.

Deixo aqui um agradecimento à Patrícia Langlois, idealizadora do projeto, que também visa dar uma melhorada no espaço físico das bibliotecas das escolas envolvidas. Fiquei mais uma vez impressionada pela energia e a simpatia que a Patrícia, que também é escritora, esbanja nas visitas.  Um abraço, Patrícia!

Com uma das turmas do Elpídio Ferreira Paes

À direita, Patrícia Langlois apresenta o projeto aos alunos do Colégio Elpídio Ferreira Paes

O bate papo no Colégio Estadual Glicério Alves

Com uma das turmas do Glicério Alves. À esquerda, a professora Astúria, responsável pelo projeto, na escola.

Uma pequena cidade feita de carinho

   As pequenas localidades que tenho o prazer de visitar, sempre são uma surpresa, e não foi diferente com São José do Hortêncio, uma cidade com uma população de pouco mais de 4.000 pessoas, há 18 km de Ivoti e 10 km de Feliz. A calma, o ar puro e a beleza dos vales gaúchos estão todos ali,onde a presença de grandes hortas, mesmo dentro do perímetro urbano atesta a fertilidade do chão. Essa é uma terra daquelas onde em se plantando tudo dá.
Inclusive livros e leitores.
Minha visita aconteceu em uma manhã de sábado e eu confesso que havia pouca gente na grande platéia disposta para receber os visitantes. Mas se foi uma platéia pequena, foi também uma platéia atenta e paciente que me ouviu falar durante aproximadamente uma hora sobre livros e aquilo que eu acredito que seja a Literatura. Havia alunos que leram Um vulto nas trevas, além de e professores, o Secretário de Educação e Cultura, Maicon Israel Kohl, o diretor da escola EMEF São José, Ricardo Spaniol, e a moça que fez contato comigo, Cristel Feldmann Wecker, entre outros. Também esteve presente a patronesse da VIIª Feira do Livro e das Artes, a escritora e contadora de histórias Márcia Funke Dieter.
A surpresa ficou com os trabalhos feitos pelos alunos que levaram para a feira os trabalhos realizados em torno da leitura do livro A Casa: teve turma que trabalhou a história do município através da história da sua moradia, houve produção de texto e de imagens. Mas o que mais me impressionou, foram as maquetes produzidas pelos alunos: eles reproduziram as próprias casas e com isso, criaram uma pequena cidade no seu balcão de exposição, uma pequena cidade onde os visitantes da própria São José do Hortêncio conseguiam se reconhecer.

Foi um sábado aventuresco e venturoso. Obrigada, São José do Hortêncio!

Da esquerda para a direita: eu, Ricardo Spaniol, diretor do EMEF São José, Cristel Feldmann Wecker e Maicon Israel Kohl, Secretário Municipal de Educação e Cultura

Visão frontal da exposição. Ficou uma graça!

Produção textual dos alunos

Uma das maquetes produzidas pelos alunos. Atenção para o detalhe dos cobertores arejando na janela e o texto da placa à esquerda: "Nesta casa somos todos loucos uns pelos outros."

Em primeiro plano, as maquetes. Atrás, penduradas, os textos e imagens que contam as histórias das casas das famílias dos alunos. 


Nilo Peçanha, sempre especial

   Não sei porque, mas acho que já escrevi um título como esse... A questão é que participar da Feira do Livro de EMEF Nilo Peçanha é sempre um momento maravilhoso. Existe um engajamento entusiasmado de todo mundo, direção, professores, alunos e famílias de alunos, e o resultado é sempre cheio de animação e alegria. Desta vez o tema do nosso encontro foi Os Sóis da América, do qual a garotada leu, "oficialmente", O Nalladigua e, algumas turmas, A Flauta Condor. Mas deu para ver que tem leitores querendo saber mais sobre a história de Pelume, porque me deparei com aqueles que já têm os três primeiros volumes da saga e estão esperando pelo desfecho dos acontecimentos.

O encontro, como sempre, foi ótimo. Além dos professores, lá estava a Milene Barazzetti, autora de "O Consertador de Coisas", que foi lançado este ano e foi finalista do prêmio AGEs, de Literatura Infantil. E, também, lá estavam os leitores, que não apenas fizeram trabalhos (criativos e divertidos), como também se puxaram na hora de fazer perguntas. Foi a primeira sabatina sobre o livro aqui em Novo Hamburgo e foi muito legal. À parte disso, sempre encontro vários rostos conhecidos na platéia: a Manu, a Nicole, o Lucas, a Fer.. ops, a Carol (rsrs), o William... mesmo quem é tímido e preferiu não vir conversar comigo, foi muito bom vê-los lá. Dá confiança para a gente e a certeza de que sempre estamos acompanhados de bons amigos. Muito obrigada, Nilo Peçanha, por mais uma vez confiar no meu trabalho!

A fila dos autógrafos

A professora Simoni, eu e a bibliotecária da escola

Hora das perguntas

Alguns dos trabalhos sobre A Flauta Condor

Um dos trabalhos sobre o livro de Milene Barazzetti, O Consertador de Coisas

Com Milene Barazzetti e a professora Simoni

Uma das turmas montou um jogo sobre Os Sóis da América para a garotada jogar 

Um dos trabalhos sobre A Flauta Condor

A escola, sempre recebendo com muito carinho

Festa dupla

No último dia 16, estive envolvida com um evento duplo que me deixou muito feliz: a Loncon 3 e a sessão de autógrafos para O Coração de Jade, em Novo Hamburgo. Na verdade, a sessão de autógrafos aconteceu justamente por causa do painel "Simone  Saueressig and the Indigenous Epic" (Simone Saueressig e a epopéia indígena), explanado por Christopher Kastensmidt dentro da mesa "Representing Indigenous Culutres in Speculative Fiction" (Representando culturas indígenas em ficção expeculativa). O evento fez parte da longa lista de mesas redondas, bate-papos, palestras, concursos, entregas e prêmios e muita interatividade que aconteceu dentro do 72nd World Science Fiction Convention, em Londres (daí o "apelido" de Loncon 3). Eu precisava dividir esse momento com meus amigos e leitores e assim passei a tarde na Letras&Cia, do shopping de Novo Hamburgo, que me acolheram gentilmente. Foi um momento muito especial para mim, saber que algum livro meu venceu as barreiras da geografia e do idioma e foi "passear" nas terras de autores de que gosto tanto, e cuja lista não é nada pequena. Fica aqui um agradecimento muito especial aos amigos que foram até a livraria e um abraço carinhoso para Christopher, que sempre acreditou nessa história. Obrigada, pessoal!

O painel de Christopher Kastensmidt, na Loncon3   

Com a equipe da Letras&Cia.


   Com Alex Lassakoski e Juliana Campagnoni

Com Zuza Silveira

Com Denise Zaleski

Hora dos autógrafos

Com Athos Beren

Com Fernanda Manhabosco


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Pouco menos do que uma festa!

A última visita "oficial" do primeiro semestre, já foi no segundo. No último dia 18 de jullho, estive na EMEF Primavera, de Dois Irmãos, para conversar com os leitores de Um vulto nas trevas e Contos do Sul. Foi sensacional conversar com as turmas e perceber que desta vez a Literatura não ficou apenas na sala de aula, mas os tirou de lá e os levou para o mundo, para o encontro com o outro: uma das turmas de leitores de Um vulto nas trevas fez uma visita a um asilo de idosos, levando para muito além, a ideia de comunhão entre as idades. Foi sensacional pensar que um livro que eu tenha escrito proporcionou essa experiência de vida que, com toda a certeza, esses adolescentes levarão por toda a vida.
Também foi ótimo confraternizar com o corpo docente da escola, uma equipe e tanto, capaz de criar junto com os alunos e acolher as iniciativas deles. Daí que a gente se sente num clima de dever cumprido e de quase festa - e, afinal, para eles é quase férias. O carinho de alunos e professores foi capaz de tornar a visita um fecho de ouro para o semestre, o brilho nos olhos da pessoas revelando a importância que eles dão à presença do autor na sala de aula, autor que vira aluno de novo, a cada bate-papo.
Foi muito legal conferir os inúmeros trabalhos, incluindo as instalações feitas na escola, como a Casa Assombrada, e o Túnel das Sensações, criado a partir da história "O mundo de Lilica", de Carlos Steigleder, que também esteve presente, no mesmo dia. Parabéns, pessoal!

Imagens de alguns dos muitos trabalhos executados pelos alunos...

 Pena que não dá para colocar tudo...
... estava simplesmente sensacional

Algumas das turmas do bate papo da manhã 

Algumas das turmas do bate papo da manhã 

A escola preparou paineis sobra a minha obra 

Imagens de um dia nota 10! Acima, à esquerda, a professora e 
as alunas que nos receberam no Túnel das Sensações. 
Acima à direita, com Kátia, que tem a ambição de se tornar escritora.
Abaixo, à direita, com o corpo docente da escola e o autor Carlos Steigleder.
 Nas restantes, imagens com os leitores, na hora dos autógrafos: 
muita descontração e carinho para dar e vender!

Velhas sementes, novos frutos

A coisa mais maravilhosa - e assustadora - do mundo da Literatura, é que nada, de fato, se perde no Tempo. De vez em quando as coisas são resgatadas de muito longe, graças ao carinho e a atenção dos leitores.
Esse foi o caso de um conto chamado "A Assombração", editado no caderno Popinha do Jornal NH há... bem, nem sei quantos anos. Muitos. Era a época em que eu e Ariadne Decker trabalhávamos juntas para fechar o caderninho infantil, tentando levar para os leitores brincadeira, informação e leitura. Naquela época, eu lembro, fizemos uma série de suplementos voltados para as cidades da região. No número dedicado à Ivoti, então, eu trouxe a velha lenda do Teufesloch, o "Buraco do Diabo", localidade hoje conhecida como Feitoria Nova.
Agora, a Sociedade Ivotiense de Estudos Humanísticos - a SIEHU - entidade que trabalha no resgate de sua memória, editou o livro "Dramas, Comédias e Tragédias nas Picadas de Bom Jardim/ Ivoti", livro que reúne contos sobre a história informal da cidade, belamente ilustrado com obras do artista plástico Flávio Scholles e fotos. Apesar de eu não morar em Ivoti, Andréa Cristina Baum Schneck, uma das organizadoras, me convidou para participar da publicação com o conto da Popinha. O livro foi lançado em uma solenidade, no último dia 16 de julho. Foi uma tremenda honra e uma grande satisfação fazer parte do grupo de autores que encheu as páginas do livro com histórias do tempo dos nosso avôs, mantendo viva a memória da cidade.

A solenidade contou com a presença do prefeito municipal de Ivoti, sr. Arnaldo Kney

Pegando o meu atógrafo com Roque Amadeu Kreutz,  outro organizador da coletânea

Aí estamos, os autores dos textos de "Dramas, Comédias e Tragédias"

A hora e a vez de Padrão 20

Ups! Atrasadésima na atualização da página, chego assim mesmo para falar sobre a sessão de autógrafos de Padrão 20 - A ameaça do Espaço-Tempo, editado pela BesouroBox, de Porto Alegre. O livro já estava circulando desde a Odisseia de Literatura Fantástica, em abril, mas por contingências, apenas agora foi possível realizar um lançamento adequado para a obra. O evento foi muito legal, realizado numa noite gelada, na Cultural Store, a livraria localizada no Campus II da Feevale, no dia 18 de junho. Tive direito a ter uma companhia de luxo: além dos amigos que foram lá me dar um abraço e pegar a sua dedicatória, estiveram presentes Marko Petek, portoalegrense mestre em Ciências da Computação, que trabalhou no CERN de 2009 a 2013, e Gilson Luis da Cunha, professor da universidade e colunista do ABC Domingo. O Gilson é o único cara que eu conheço que mantém em um jornal uma coluna totalmente nerd. Assim que, colocar os dois frente a frente para bater um papo, foi realmente sensacional e eu agradeço a ambos com muita ênfase. Também contamos com a presença das queridas representantes da editora, que tiveram uma autêntica aventura antes de chegar à universidade, por conta da falta de sinalização adequada na BR 116. Valha-me Deus, neste país se faz sinalização única e exclusivamente para quem já conhece o caminho. Os outros que se virem com o GPS, se tiverem e se ele funcionar (o meu é uma desgraça).
De mais, o encontro foi o que vocês já sabem: um momento descontraído para falar com conhecidos e desconhecidos sobre a história de Maria do Céu e Shiaka, os dois protagonistas da aventura eletrizante que é o Padrão 20. O lançamento valeu, inclusive, um voto de congratulações, por parte da Câmara Municipal de Vereadores de Novo Hamburgo, homenagem requerida pelo Vereador Raul Cassel. A todos os que me apoiaram e estão ao meu lado nesta caminhada feita de palavras, o meu reconhecimento e o meu "muito obrigada". De coração!
E agora, é só conferir algumas das fotos da noite. Valeu pessoal!

A mesa redonda com Marko Petek e Gilson Luís da Cunha

Com Henrique Schneider, escritor

Com Márcia Copetti

Com a equipe da BesouroBox

O pessoal da Malma Cia. de Dança se fez presente

Luau Literário

Foi à noite, ao sabor do Outono que se infiltra entre os ramos das árvores, soprado de leve pela brisa do vale. Bem ali, onde a BR 116 faz uma curva, depois de ter deixado para trás o núcleo urbano de Morro Reuter, perto de um antigo "secos-e-molhados", e ao lado de uma igreja.
A Escola Muncipal Francisco Weiler, onde fica a Biblioteca André Neves, organiza, uma vez por ano, o Luau Literário, durante o qual a criançada mostra à comunidade o trabalho desenvolvido nos primeiros meses do ano.
E lá estavam os meus personagens prediletos, as fadas, os piratas, as bruxas, as bailarinas, todo mundo, vestindo a pele de uma turma linda e interessada em Literatura e alegria. Foi uma festa para os olhos e para o espírito ver tanta gente engajada no fazer literário que vai além das páginas do livro: vai para o palco, para os corredores das escolas, para a casa das pessoas e, enfim, a vida delas. A escola inteira, incluindo professores, subiu em cena e deu seu recado. Foi lindo de ver e foi emocionante, depois, de poder dizer aos pais presentes - porque, sim, as famílias estiveram lá, com o seu chimarrão para espantar o frio e a certeza de que a vida é bem mais do que uma tela plana e brilhante que nos diz o que fazer. A valorização da criança e da escola, só se dá verdadeiramente, se a família avaliza o resultado. E as famílias estavam lá, a despeito de ser noite, e a despeito do frescor da noite.
Quando fomos embora, pude ver os grupos de visitantes caminhando ao lado da estrada, como personagens de um sonho. Será que a gente não é isso mesmo, um sonho, uma história contada por alguém, em algum lugar? Confira as fotos e me digam que não foi de arrepiar!

Teve muita música e dança...

...muita mágica...

...aventura...
...e mistério...
...num clima de suspense.

Tudo a cargo de uma equipe de professores muito engajada.